terça-feira, 27 de maio de 2008

Não tem preço

Quando engravidei, prometi que não tomaria mais refrigerante. Tudo pelo meu bem (celulites & afins) e o da minha filha (ainda não sei bem o porquê). Não que eu fosse daquelas adictas, mas sempre gostei de um bom gole de coca ou guaraná bem gelado. Não tem sensação melhor do que aquela do gás descendo pela goela que chega os olhos ficam marejados. Investi pesado nos sucos, aguinha com sabor e guaraná natural. Mas ele, o refrigerante estava sempre lá, me olhando e fazendo questão de me lembrar "você gosta mesmo é de mim!".
Quando a gente tem filho, a casa enche de visita e, normalmente a visita não quer beber suquinho. Quando pergunto, educadamente, "aceita uma bebida? Um suco, uma água, uma coca..."A pessoa nem deixa você completar a frase. "COCA". E ainda exige "Pode ser light ou zero". De repente, minha casa passou a abrigar litros de guaraná e coca (light e zero, claro). Cada vez que servia a visita, colocava, com uma culpa enorme, um golinho pra mim - escondida de mim mesma, claro. Ah! E do marido que, além de tudo, faz cara feia quando caio em tentação. O mesmo marido que fuma charuto, bebe chopp e não titubeia em encher a pança nos rodízios de carne. Até que outro dia caí na real: não fumo, não bebo, não uso drogas, sou fofa e, ao contrário de Tim Maia, não tenho o hábito de mentir. Assim, decidida como uma mulher analisada e madura, fui até a geladeira, peguei a big coke das visitas, enchi um copão e, sozinha, bebi tudo até os olhos marejarem.

Minha princesa bicuda


segunda-feira, 26 de maio de 2008

Eu & papai

Depois de passar duas semanas no Japão, de voltar pro Brasil e emendar um jogo no Maracanã + comemoração no Baixo Gávea com meia dúzia de tricolores fanáticos, meu pai resolveu me dar um pouco de atenção. Ainda bem que não nasci menino. Quando crescer vou gostar de bonecas, livrinhos e amarelinha. Nada de futebol.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Brotoeja do Amor

Puxa vida... eu e mamãe estamos morreeeeeeeeeeeeeendo de saudade do papai, que ta lá do outro lado do mundo, no Japão. A gente ta aqui fazendo contagem regressiva pra volta dele e lembrando, a cada minuto, o quanto ele é especial e simplesmente o melhor pai e marido do muuundo!
Ah... essa marquinha branca na minha bochecha é maisena pra curar minhas brotoejas "do amor".

Banho de Sol

Cavalo de Chegada

Depois que Betina nasceu, a nossa casa virou uma filial dos cassinos de Las Vegas. É um tal de lecada pra prá, Bob pra lá... a gente dá risada e o povo se diverte com a jogatina regada a queijos & vinhos!
Detalhe da foto: a avó Beti atracada com o prato de queijos.
Quem será o cavalo de chegada e a égua de partida dessa rodada?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Quem disse...

que bebê recém-nascido não sorri? Pois eu sorrio e dou até gargalhada! Aqui eu tinha soltado um punzão com surpresinha e tava rindo da cara da minha tia Sylvia que ia ter que me limpar!

Menina Melancia

Em apenas três semanas Betina ganhou 750 gramas. Segundo o pediatra, a mocinha da foto está se desenvolvendo super bem e além da média. Olha só o tamanho da barriga cheeeeeeia de leite!!!! Xande, ela é mesmo sua priminha!
Ah... e já cresceu 4 cm!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Primeiro Dia das Mães!

Dora, Betina, Eliete, Regina, Vicente, Victor, Bete, Luana, Octávio, Vinícius e Nicolas.

Diário de uma Mãe

Hoje cedissimo fui levar Theo pra tomar vacina. Resolvi ir de bicicleta, porque o dia estava lindo, porque eh perto, porque tem flores pelo caminho e porque eu nao estava raciocinando direito. Theo tem uma cadeirinha que vai na frente da bicicleta. Fomos, felizes, curtindo o caminho, a brisinha de manha, o astral....Chegou lah no medico: 1 hora e meia de espera, passou da hora dele dormir, nao tinha levado NADA comigo (um leite, um biscoito, uma porra de uma maçã...) e ele levou 4 vacinas de uma vez.....Entao voltando de bicicleta com ele foi um desastre, ele todo sensível dos dois lados das pernas, um humor de quem nao dorme e estah faminto, um certo trânsito de hora em que tah todo mundo indo pro trabalho e a criança aos prantos enquanto a louca da mae corre como uma desesperada entre carros pra chegar em casa logo....Entao eh ilson.
Texto: Aline Mota, mãe de Luka e Theo.

domingo, 11 de maio de 2008

Longe do pai...

No Berço com Madonna

Gabriel, o tarado da rua larga, atacando Madonna, a boneca preferida de Betina.

Troca de Bebês!!!!

OOOOPS... essa aqui não é a Betina!!! Cadê nossa fiiiilha??? No Dia das Mães, pra provar que mãe é "tudo igual" eu e Ninha trocamos de filhos e dei de mamar pro faminto Gabriel. E viva o leite materno!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Farra com a avó


Quase 25 anos depois...

Foto: Dani com Betina e Dora com Anita. Filhas trocadas!

Era uma vez...

... uma menininha magrela e nariguda, que, com seus onze anos, odiava ir para as festinhas das colegas da escola. Na época, a moda era dançar música lenta e ela quase nunca conseguia um par para dançar. Os meninos, claro, preferiam as gatinhas descoladas que já jogavam charme, vestiam Popcorn e tinham algum peito por baixo do primeiro Valisere. Para passar o tempo - e fingir que estava tudo bem -, ela dava voltar pelo salão do play, pegava um Fandangos aqui, um refri ali... até dar a hora de voltar pra casa. Pois foi numa dessas festas, de alguma dessas colegas - se não me engano da Leka Kuperman, uma dessas gatinhas descoladas -, num desses plays da Zona Sul, que conheceu outra menininha, da mesma série. Lá estava ela: sozinha, sentada no balanço de um parquinho vazio. Claro, o momento era da música lenta e ela, assim como eu, a tal menina magrela, por algum motivo, não queria estar no salão. Ela era gordinha, ruivinha e sardenta. Sentei do seu lado e começamos a conversar. O papo? Não faço idéia. Só sei que em minutos já éramos amigas. Amigas daquelas que nem o tempo nem a distância separam a gente. Daquela quarta série pra cá muita coisa aconteceu: finalmente desencalhamos - ela primeiro e depois eu, passamos vários carnavais na Bahia à base de litros de ligante, ela trocou de escola, voltou pra nossa escola, eu morei fora, voltei, ela entrou pro CISV, eu namorei um baiano, ela um argentino, vivemos ilusões e desilusões amorosas, ela fez crítica de teatro e eu jornalismo, ela foi pra São Paulo, eu virei roteirista e ela crítica de arte, eu pintei o cabelo de vermelho e ela cortou curtinho, eu me apaixonei por um menino de condomínio bonito e sensível e que sabe andar de skate, ela se encantou por um artista sensível, bonito e que ainda toca piano. Ela foi morar com ele. Eu me casei de vestido off-white, com juiz de paz, buquê e bem-casado. Eu engravidei e... ela também! Enjoadas nos primeiros meses, nos refugiamos na Praia do Forte para entender e viver esse momento, ainda muito novo pra gente. Vomitamos juntas, acordamos juntas de madrugada para atacar a geladeira da casa de meu tio, chupamos muita manga, melancia e picolé Capelinha (eu de amendoim e ela de manga). No dia 15 de abril, a minha bolsa estourou às três da madrugada. Betina, minha filha, estava pra chegar. O que ninguém podia imaginar era que, em algum momento ali, naquele paraíso da Praia do Forte, como duas amigas fazendo traquinagem, Betina e Anita combinaram de chegar juntas ao mundo. E foi assim que, ainda na manhã do mesmo dia, Anita fez uma travessura na barriga da mãe e acabou rompendo sua bolsa. Betina nasceu na São José. Anita na Perinatal. Betina de manhãzinha, Anita de tardinha. As duas arianas, as duas cor-de-rosa, as duas lindas, as duas já muito amadas e abençoadas. E assim (re) começa a história de amizade de dois grãozinhos de areia.
Foto: Dani e Dora, no auge dos enjôos, com Anita e Betina nas barrigas, na praia do Forte. 2007.


segunda-feira, 5 de maio de 2008

Carinho de vó

Betina é tão sortuda que tem várias avós!!! Aqui com a vó Helena, mãe da dinda Yula!!! êeeba... mais uma casa pra eu fazer bagunça!

Tudo rosa


Família feliz - e linda!


Olha o meu priminho Nicolas com a mamãe Luana e o papai Vicente! É com ele que vou fazer muuuuuuuita bagunça, né primo??

Duas vezes avô


Eu e meu bisavô Octávio! Ai, que delícia de colo!

Seguuuuura a baaaaaba


A Dama de Vermelho

Ariana, filha de Iansã, Betina fica um LUXO de vermelho!!!! Te mete!

Namoro a três


Flamengo???

Com a chegada da nenê
Tudo pára, tudo cessa
O pai não fala, só grita
E a vovó sorri à bessa.

Ao pai, à mãe e à vovó
Juntam-se amigos e tios
Todos prontos a correr
Se a Betina der um pio!

Ah, a família está feliz
Gente nova nasceu
Mas em vez de ser "Fluminense"
O Flamengo ela escolheu.

Parabéns prá vocês todos,
Fico feliz em saber
Da chegada da criança
Que mais um Canedo vai ser.

(versinhos carinhosos do tio Paulo Maurício com provocação explícita ao pai tricolor)

Vaca Profana

Hoje, no meio do supermercado, me dei conta de que havia esquecido de colocar os tais protetores de seios (com tecnologia flocgel, que absorvem o leite que insiste em vazar nos piores momentos). Achei que ia dar tempo de fazer as compras e voltar correndo pra casa. Mas não deu. Logo veio aquela sensação do leite descendo e a blusa ficando molhada. Não havia como disfarçar, as "rodas de leite" só aumentavam. Num ato impensado, rasguei a lista de compras no meio e enfiei cada metaade em um lado do sutiã. Bom, quem viu a cena deve ter achado que eu não devia bater bem da cabeça. O problema foi lembrar os ítens da lista... voltei pra casa sem o requeijão e os ovos.

domingo, 4 de maio de 2008

A pedidos...

Nossa filha é de uma chiqueeeeeza (c0m0 diz tia Ju Frota)... E não é que tio Alexandre pegou uma ponte aérea especialmente pra conhecer de perto a moça? A grande verdade é que ele veio dar o confere e fazer lobby pra Betina, no futuro, dar uma chance pra Tomaz.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Alvorada

Nunca pensei que eu, dorminhoca nata, fosse um dia ter prazer em acordar várias vezes durante uma madrugada. Uma não, todas... Mas ser acordada por um serzinho faminto, que aperta a chupeta com a força de quem acredita que dali vai sair leite, é uma sensação fora do comum. Em fração de segundos o sono vai embora e você se pega namorando, horas a fio, aqueles olhinhos curiosos. E logo o dia nasce e a gente começa a entender pra que serve a vida.
Foto: raiar do sol, às 6 AM, da janela da minha sala, no instante da mamada.

Eu nada seria... sem amor


Lavando o rabinho...

A avó Beti assume o banho da criança.

O colo do avô John...


O paparico de vó Regina