quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Sempre tive fascínio pelo mundo dos insetos. Na infância, enquanto minhas amigas colecionavam papéis de carta da Hello Kitty eu colecionava... insetos. Nem preciso contar que meu livro de cabeceira era, claaaaro "O Escaravelho do Diabo". Aliás, esse nome "es-ca-ra-ve-lho" já é curioso e instigante. Se a gente ficar repetindo "escaravelho, escaravelho" dá até a sensação que vai rolar uma bruxaria, alguma parada sinistra (como diria minha amiga Flavinha Quintanilha). Da minha coleção, que minha mãe um dia jogou fora (assim como fez com a minha coleção de abadás, mas aí é outra história), só sobrou um pingente de chifre de besouro que ganhei da minha avó postiça. É de um besouro típico do sul da Bahia que tem um chifre duro como madeira. O povo antigamente tirava essa parte do besouro pra fazer pingente de colar, de brinco. E assim, sem dinheiro pra comprar um par de brincos, acabavam criando os seus próprios, muito mais bonitos e originais. O meu, que pra mim é uma jóia, ta guardadinho pra ser usado em ocasiões muito especiais.
PS: Antes que alguém pergunte, não, a minha coleção não tinha barata.
Ah, essa foto é da Maison & Obet, que aconteceu essa semana em Paris. Imagem do Blog da Dóris - outro site incríiiiiiiivel! Vá la: www.coisasdadoris.com.br

4 comentários:

Paloma Varón disse...

Dora, eu já colecionei viuvinha. E girino, que não é inseto, mas é bem nojentinho, ahahaha!

E, na minha inocência/maldade infantil, adorava matar formigas grandes só para fazer enterro em caixinha de fósforo, ahahaha! Isso quando eu não as afogava, só por diversão.

Anônimo disse...

Viva a coleção VAGA-LUME!!!
MOTO

Coucou disse...

Dora, eu e minha irmã tinhamos um "museu". Era uma caixa de vidro da minha mãe que ficava na estante da sala e que nós enchiamos de insetos, cigarras e folhas secas, ninho de passarinho, sementes coloridas e outras curiosidades.
As vezes, a gente capturava uma joaninha ou uma formiga gigante que tem uma pinta branca na bunda, ou algum besouro colorido e ficava "criando" por uns dias. Colocavamos eles num vidro com algumas folhas dentro, abriamos de vez em quando pra respirar (!) e acabavamos soltando depois de um tempo porque viamos que eles nao comiam nenhuma das folhinhas que davamos...
Com girino a gente fazia "cerebros", pegavamos um punhado num baldinho, escorriamos a agua e enfiavamos a mao la dentro. Era nojento!

Lari disse...

Oi, você tem foto do seu pingente? Eu também tenho um e nunca vi outro igual (só o que minha mãe tem, que é maior que o meu, e que também foi presente da minha avó, sogra dela). Ficaria feliz se você pudesse me mandar.

Obrigada!