Uma das coisas mais bacanas que a gente aprende quando vira mãe é ser solidária. Se a gente já, é fica mais ainda. Em tudo. Se uma amiga grávida liga dizendo que ta com dor de garganta e não consegue falar com o médico dela, a gente corre pra ligar pro nosso pra descobrir qual remédio tomar, se o bebê da prima ta com nariz entupido e ela não tem nebulizador a gente corre lá pra emprestar o nosso. Como num passe de mágica você, agora mãe, se vê numa rede solidária que envolve amigas, cunhadas, primas, colegas de trabalho que vc mal conhecia e até amigas de amigas. Quando Betina quebrou o dente - sim, ela já tem um dente quebrado - em menos de um minuto minha cunhada já tinha pego o contato de uma dentista incrível, que me atendeu prontamente. Quando engravidei, ganhei tantos vestidos emprestados que dava pra participar até da Gestante Fashion Week - não isso não existe. Ainda. Agora, a poucos dias do nascimento de Theo, nosso segundo filho, começo a arrumar as roupinhas que ganhamos. Hoje, no meu primeiro dia de licença maternidade, consegui enfim namorar cada pecinha com toda a calma do mundo. o mais bacana é lembrar da roupa no filho da amiga e imaginar como ela ficará no nosso filho. Nossa querida amiga Astrid, por exemplo, mandou uma caixa de Sedex de SP com uma seleção de roupitchas que não tem como a gente não imaginar Gabriel com aquela cara de safado dele dentro delas. Ontem, a dinda de Betina trouxe mais uma sacola com bodys foféeeesimos e até uma calça cargo mega descolada. Sem contar nas sacolas que ganhei da mãe do Nicolas, da mãe da Lara, da mãe da Alice - sim, pq mesmo tendo meninas, sempre se arruma um body branco, um cueiro de ursinho. Aproveito pra agradecer a todas essas grandes amigas - e grandes mães -, o carinho com nosso filhote que já já vai dar o ar da graça.
PS: olhem só como me organizo: tiro fotos de tudo o que ganho e, à medida em que a roupinha já não cabe mais, mando de volta pra mãe-fofa-que-emprestou pra que ela possa repetir o gesto com outra amiga.
Um comentário:
Essa rede aqui com a gente também funcinou muitíssimo bem e aquelas peças que não são tão especiais a gente leva direto para a Cruz Vermelha que depois atenderá crianças em situações de enchente.
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