O que se espera de uma mãe roteirista? Que invente, pelo menos, uma história por minuto. Outro dia coloquei Betina na cama e disse "Hoje não vou contar história de livro, vou contar uma história da minha cabecinha". Inventei mil personagens, situações, conflitos, plot-pont, ela ali, suuuuper interessada. No final ela questionou, um tanto decepcionada: "E a cabecinha, mamãe?".
Pra inventar tanta história nada como a ajudinha de fantasias, adereços, retalhos de tecidos, marionetes e afins. Aqui a gente tem uma caixa com esse arsenal para poder soltar a imaginação. E eu já estou de olho nessa fantasia, espécie de capa de rainha que tchanãaaaa... vira dragão! Serve pro irmão e pra irmã! Olha que tudo? Tb na lojinha incrível de Paris... coisa básica.
Um comentário:
Todo dia, Olivia pede pra eu ler um livro e contar uma história de boca na hora de dormir.
O livro, varia, algumas vezes é de história, mas muitas vezes é a "cicopédia" - dai eu deixo ela escolher 3 assuntos e leio sobre eles. É assim:
Primeiro eu digo - Só duas páginas, escolhe logo!
Dai ela diz - Quatro, eu quero quatro!
Dai eu digo - De jeito nenhum, no máximo tres!
E ela feliz da vida comemorando - Tá bom, tres! ebaaaaa!
Quando acaba ela fala:
- Agora a história de boca! Que é aquela que o Dan vai pra batalha (ou o Ben, ou o Fly - depende do dia)
- Como é essa mesmo, hein?
Ai ela conta sempre uma versão floreada do menino que foi enfrentar alguém, mas ficou muito triste porque estava com saudades da namorada, que era ELA, venceu a luta, e ai, ela chegou e eles casaram, tiveram filhos e foram felizes para sempre e fim.
Dai eu vou e repito a história, tim tim por tim tim.
bjs Flavia
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