A história do Grãozinho de areia

Me dei conta de que nunca havia postado a história do porquê desse blog se chamar Grãozinho de Areia. Então vamos lá! Anos atrás, pouco antes de engravidar, fui assistir à peça "Pequenino Grão de Areia", com alguns amigos baianos e dirigida por João Falcão. Como fã incondicional de João, não podia deixar de assistir a mais uma de suas incríveis montagens (afinal, vou em todas). De cara fiquei encantada com tudo: o texto, a trilha, o elenco, os figurinos, o cenário... tudo era lindo, como diria Caetano. Fui mais uma vez, outra vez e outra vez. Levei amigos e filhos de amigos. Como Pedro, filho de Iuri que, ao final da peça não escondia uma lagrima furtiva no canto dos olhos. Comprei a trilha e baixei no meu ipod. Ouvia até na academia. "Um pequenino grão de areeeeia...". De tanto ouvir, Vinícius acabou decorando as letras sem nem ter assistido à peça. Um dia, pediu para que eu sugerisse um espetáculo infantil pra ser encenado aos alunos do Mopi (escola da mãe dele). Não pensei duas vezes e fiz todo a propaganda pro Grão de Areia. Deu certo. Foram duas apresentações para um total de 600 alunos. Todos amaram. Assim como "A Máquina", primeiro espetáculo que vi de João Falcão - e posso dizer que estive pelo menos umas dez vezes na platéia -, jamais vou me esquecer da poesia, da mágica de O Pequenino Grão de Areia. Um dia, se tudo der certo, minha filha verá uma montagem do Grãozinho. Nem que eu como mãe, e vocês sabem que mãe faz tudo pelo filho, tenha que produzir uma remontagem do texto. Ari, Binha, Rosi... e claro João, conto com vocês!!!

PS: em breve dedicarei um próximo post à Adriana Falcão, mulher de João e autora de "A Máquina" e "Luna Clara e Apolo Onze", dentre outros de meus livros favoritos de todos os tempos. Essa família é barra pesada...